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terça-feira, 29 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Testado uso de robôs como bombeiros
Uma máquina que vê através da parede e armas que paralisam sem risco de ferir são algumas das atrações da maior feira de equipamentos de segurança da América do Sul que começa nesta terça-feira.
Que tal uma máquina que vê através da parede ou armas que paralisam sem risco de ferir ou matar? São atrações da maior feira de equipamentos de segurança da América do Sul, que começa nesta terça-feira em Brasília.
Carros modernos, simulador de voos e um radio que funciona até molhado, muito molhado. Durante três dias, a feira vai mostrar o que há de mais avançado em todo o mundo para combater o crime.
Em uma simulação, o ladrão rouba a bolsa de uma mulher. O policial usa uma arma que não mata. Ela emite ondas semelhantes às cerebrais e paralisa o agressor. Não é choque elétrico. "Da tipo uma cãibra generalizada, alguma coisa do gênero, sem possibilidade de reação, fica simplesmente travado e vai para o chão mesmo", afirma Mauro Kiupinski, instrutor.
Cada disparo da arma pode ser identificado. "O policial recebe a munição numerada. Quando ele dispara, na cena do crime, aparecem confetes com o mesmo número de série, identificando quem atirou", explica Charles Saba, instrutor de Polícia dos Estados Unidos.
A espingarda calibre 12, que a policia já tem, também vai poder usar essa munição e se transformar em uma arma não letal. Outro equipamento simula uma situação comum. Um pacote suspeito abandonado em uma área de grande movimento. O policial descobre o que está lá dentro sem abrir, graças ao raio-x portátil, que amplia a imagem até 800 vezes. Cada cor representa um material diferente. "Já foi bem sucedido em aplicações anti-bombas, inclusive no caso de alfândegas. Um dia foi encontrado dinheiro ilegal transportado dentro de correspondências comuns”, diz Tiago Teixeira, gerente.
Operações de alto risco, com resgate de reféns, por exemplo, também podem ter a ajuda da tecnologia. Tudo o que está acontecendo está sendo rastreado do outro lado, em tempo real, por um radar que enxerga através da parede.
Os pontos do radar indicam se é um adulto, uma criança ou um animal. Eles mostram também objetos que podem estar naquele lugar e facilita o planejamento para invadir um local. “É quase como se a gente tivesse três câmeras dentro do quarto, uma câmera na frente, uma câmera como se estivesse no teto e uma câmera lateral”, diz o gerente José Vasquez.
É um equipamento que, segundo especialistas, teria sido útil no caso da estudante Eloá Pimentel assassinada pelo namorado em outubro do ano passado dentro de casa, em São Paulo, depois de passar mais de 100 horas como refém.
Todos os equipamentos dessa exposição são para segurança pública, não podem ser comprados por particulares.
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