segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

UNIFICAÇÃO DAS POLÍCIAS E DO PISO NACIONAL (PEC 102)

No vácuo da Proposta de Emenda Constitucional Número 300, a PEC 300, que visa estabelecer um piso salarial nacional para as polícias e bombeiros brasileiros, o Senador Blairo Maggi (PR-MT) emitiu uma nova proposta no Congresso Nacional, que se envolve com a questão salarial das polícias, ao tempo em que visa autorizar aos estados a unificação de suas polícias, ou seja, tornar a Polícia Militar e a Polícia Civil uma única corporação.

A PEC 102, que já está em debate em alguns fóruns policiais brasileiros, possui em seu corpo as seguintes propostas centrais:



- Criação de piso salarial nacional para a polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis, polícias militares e corpos de bombeiros militares, mediante subsídio fixado em parcela única;


- Designação de um fundo nacional (vinculando percentuais do orçamento), com participação da União, dos Estados e dos municípios, visando a suplementação do Piso Salarial;


- Faculta União e Estados a adoção de polícia única, cujas atribuições congregam as funções de polícia judiciária, apuração de infrações, polícia ostensiva, administrativa e preservação da ordem pública;


- Organização das polícias únicas com base na hierarquia e disciplina, e estruturação em carreiras, sendo os delegados das polícias civis e os oficiais das polícias militares transpostos para o cargo de delegados de polícia;


- Criação de um Conselho Nacional de Polícia;


- Autorização às guardas dos Municípios o exercício de atividade complementar de policiamento ostensivo e preventivo, mediante convênio com o Estado.


Leia a proposta na íntegra…



A proposta parece surgir acompanhado de um oportunismo político, uma vez que policiais e bombeiros de todo o país estão acompanhando atentamente os passos dados pela PEC 300, projeto mais antigo e semelhante à PEC 102 em relação à política salarial. É um retrocesso aliar a discussão salarial a tema tão espinhoso como a mudança do modelo de polícia, algo que mexe com vaidades corporativas hipersensíveis (principalmente nos altos escalões).



Sobre este tópico, a unificação, cabem muitas discordâncias, embora a maioria dos policiais militares da base da pirâmide (cerca de 61%, segundo pesquisa conduzida pelo Ministério da Justiça) vejam na medida um horizonte de melhoria – a maioria destes como uma espécie de “fuga” do ambiente hierárquico-disciplinar das PM’s. Embora se possa concordar parcialmente com esta orientação, não se pode acreditar que os policiais civis se sintam tão respeitados e valorizados assim.



Administrativamente há pouca viabilidade em uma unificação, pois se já há dificuldades de gestão governamental nas atuais polícias, boa parte delas já hiperdimensionadas, o que dizer de uma estrutura com cerca de 150.000 homens, como uma possível polícia única em São Paulo? Como estabilizar as culturas distintas, antípodas? Com a tendências das especializações, com os BOPE’s, COE’s, GATE’s e outras unidades, que efetividade teria a tal unificação? E as guardas municipais citadas no texto da PEC, passariam a compor as megapolícias em algum momento (já que a lógica é unificar)?



Como disse recentemente o sociólogo Marcos Rolim sobre uma possível redução de custos com a unificação das polícias, “o que duplica os custos não é a existência de duas polícias, mas o fato de que ambas se envolvem com os mesmos temas”. Ou seja, PM’s e PC’s são, ambas, meias polícias: não no sentido estrutural, de composição de meios, mas no sentido da competência, da missão. Por isso é sedutor (e um imperativo de eficiência) que as polícias civis realizem a atuação ostensiva na rua, e que a polícia militar realize a investigação através dos seus serviços reservados. A unificação que se necessita é dos ciclos (quem patrulha e prende, investiga!), não das burocracias.



Fonte: Abordagem Policial (Danillo Ferreira)

domingo, 4 de dezembro de 2011

Termina greve de bombeiros e policiais do Maranhão

Terminou nesta sexta-feira a greve de policiais militares e bombeiros do Maranhão, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública. Os grevistas tiveram reajuste de 10,46% que passa a vigorar a partir de janeiro, e aumento do vale alimentação de R$ 250 para R$ 300, a partir de agosto de 2012. Os salários sobem de R$ 2.028 para R$ 2.240.

A categoria estava em greve desde o dia 23 de novembro. Durante a paralisação, a Força Nacional e Exército fizeram a segurança do estado.
No dia 30 de novembro, bombeiros e policiais rejeitaram a proposta de reajuste de 10,1% apresentada pelo governo. A reivindicação inicial era de um aumento de 30% nos salários, além de outros benefícios. Os policiais civis do estado continuam em greve.

DEPUTADO PARTICIPA DE AUDIÊNCIA SOBRE PEC 300

Na manhã desta sexta-feira (18), o deputado federal Mendonça Prado (DEM/SE) participou na cidade de Salvador da audiência pública intitulada “PEC 300: Verdade e Mitos”. O evento aconteceu na Assembléia Legislativa da Bahia e contou com a presença das principais lideranças e autoridades, que direta ou indiretamente, têm relação com a Segurança Pública no País.

“Foi uma satisfação imensa está na Bahia lutando por uma causa tão importante para a sociedade brasileira. Precisamos de mobilizações como essa, para que esse projeto legislativo seja concluído com a aprovação imprescindível da PEC 300”, ressaltou Mendonça, presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados.

Atualmente, tramita na Câmara Federal a Proposta de Emenda à Constituição de nº 63/11, de autoria de Mendonça Prado, que busca recursos para pagar o aumento salarial dos policiais e bombeiros militares decorrente da criação de um piso salarial nacional, previsto nas PEC’s 300/08 e 446/09.

A proposta cria o Fundo Nacional de Valorização do Profissional de Segurança Pública, com 5% da arrecadação de dois impostos federais: Imposto de Renda (IR) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

“O deputado federal Mendonça Prado tem sido um verdadeiro guerreiro na luta pela PEC 300 em Brasília. Ele tem dado uma lição de amor a Segurança Pública do Brasil”, disse o capitão Tadeu Fernandes, deputado Estadual (BA) e idealizador da audiência pública.
Por Vanessa Franco – Assessoria de Imprensa

domingo, 20 de novembro de 2011


PRESIDENTE DILMA SANCIONA A ANISTIA DOS BOMBEIROS.



Dilma sanciona lei que anistia bombeiros e policiais militares
Luiza Damé (luiza@bsb.oglobo.com.br).
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta terça-feira a lei que anistia bombeiros e policiais militares punidos por participação em movimentos reivindicatórios em todo o país. A lei atinge bombeiros e policiais militares do Rio, de Alagoas, da Bahia, do Ceará, do Mato Grosso, de Rondônia, de Santa Catarina, do Tocantins, de Minas Gerais, de Pernambuco, do Rio Grande do Norte, de Roraima, de Sergipe e do Distrito Federal.
O projeto anistia de infrações previstas no Código Penal Militar e no Código Penal. No caso do Rio, em junho deste ano, 439 bombeiros foram presos depois de invadirem o quartel general da corporação.

FONTE: O GLOBO

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

MENDONÇA PRADO REÚNE COM MILITARES




Mendonça Prado se reúne com bombeiros e PMs para pressionar a aprovação da PEC 300 no Congresso Nacional
Na noite desta terça-feira (25), o deputado federal Mendonça Prado (DEM/SE), presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO), se reuniu com um grupo de bombeiros, policiais militares e inativos. O encontro aconteceu no plenário 8 do Anexo II e tinha como objetivo dar  continuidade à pressão pela votação e aprovação da Proposta de Emenda a Constituição n.º 300/2008, projeto que trata do piso nacional dessas categorias.
O parlamentar sergipano vem trabalhando exaustivamente pela aprovação da PEC 300 no Congresso Nacional. Mendonça Prado discursou em plenário várias vezes em prol dessas categorias, foi relator da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) e na Comissão Especial que redigiu o texto, proferiu palestras e participou de várias caminhadas em diversos Estados brasileiros.
 “Quando todos achavam que aquela proposta morreria no primeiro momento, nós conseguimos aprovar o relatório. Votamos em primeiro turno. Passou a eleição e ouve essa interrupção do processo legislativo e não conseguimos concluí-lo até agora. Não vou tratar sobre o que motivou essa interrupção. Se nós não estivéssemos resistindo e sendo o obstáculo que está engasgando, talvez não tivéssemos nem falando mais sobre a PEC 300”, afirmou.
Mendonça Prado destacou o empenho dos parlamentares da Legislatura anterior, os deputados Major Fábio, Capitão Assumção e Paes de Lira. “Há uma falta de representatividade dos bombeiros e PMs no Congresso que tem causado grandes dificuldades. Se tiver uma proposta de ruralistas ou médicos, os parlamentares votam por que têm muitos ruralistas e médicos no Plenário. Isso quer dizer que vocês também precisam eleger deputados federais que possam pressionar pela categoria. Eu vesti a farda sem passar num concurso, mas sinto que a nossa luta é forte por que tenho a companhia do vocês. Lamentavelmente, o que se vê é um corpo mole muito grande”.
Mendonça vem organizando várias reuniões, manifestações, audiências públicas e seminários em Brasília com o intuito de pressionar o governo para que a PEC seja pautada e aprovada na Câmara dos Deputados, o que inclusive gerou um requerimento com a assinatura de todos os líderes partidários pela inclusão da proposta na Ordem do Dia.
 “A única exigência que eu faço é o estabelecimento de uma data para votação. Se o governo quer derrotar, ele deve pedir aos seus deputados que votem contra e derrubem o projeto no Plenário. Mas precisamos votar! Isso é a democracia! Se eu fosse policial militar, eu iria fazer um movimento para parar esse país um ou dois dias”, instigou o parlamentar sob os aplausos dos bombeiros e policiais.
A PEC 300/08 ainda não foi pautada e votada em 2º turno em decorrência do receio por parte de alguns governadores de que o aumento salarial das categorias irá comprometer o orçamento estadual. Com o intuito de resolver esse empasse pecuniário enfatizado pelo governo federal, Mendonça Prado apresentou a PEC n.º 63/2011, de sua autoria, que cria o Fundo Nacional de Valorização do Profissional de Segurança Pública (FNSP).
De acordo com o texto da Emenda de Mendonça Prado, a ideia é reajustar o percentual de distribuição dos recursos com impostos sobre a renda e proventos de qualquer natureza (IR) e sobre produtos industrializados (IPI) em 53%, destinando 5% destes valores ao FNSP para financiamento da segurança e para remuneração dos profissionais da área. O recurso será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano. Eventual excedente aos 5% estabelecidos pela PEC deverá ser distribuído proporcionalmente entre os Estados membros da Federação, de acordo com o número de servidores efetivos, ativos e inativos, e pensionistas. Atualmente, não há regulamentação fixa do envio de recursos para a Segurança Pública do Brasil. O FNSP irá complementar os salários já pagos pelos Estados.
Izys Moreira - Assessoria de Imprensa

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Pec 300 por um fio "Deputado Marllos afirma que presidente da Câmara barra a PEC 300"

Em pronunciamento no plenário da Câmara realizado na tarde desta quinta-feira (27), o deputado Marllos Sampaio (PMDB) afirmou que a PEC 300 não entra na pauta de votação porque o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT/RS), não permite.

“Não é culpa dos Deputados desta Casa. O culpado da PEC 300 não ser votada, único e exclusivamente, é o Deputado Marco Maia, Presidente desta Casa, que não a coloca na pauta de votação. É uma vergonha!”
Ele lembrou que Maia chegou até mesmo a tratar mal os integrantes da Comissão de Segurança Pública que foram lhe pedir para colocar a PEC em votação.

“Quando nós perguntamos a S.Exa. sobre a PEC 300, ele fala alto, trata mal, é deselegante e diz: Se vira, se vira, não tenho nada a ver com isso, vá falar com os Governadores”.
Marllos pediu para que os militares cobrem de Marco Maia a inclusão da PEC 300 na pauta de votação da Câmara.

“Eu, como Deputado Federal, em nome da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, da qual faço parte, em nome da Liderança do PMDB, do qual sou Vice-Líder, estou aqui dizendo, de viva voz, para todo o Brasil: cobrem do Presidente da Casa, Deputado Marco Maia, único e verdadeiro culpado da PEC 300 não entrar em votação nesta Casa”, finalizou.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

'Foi coisa de Deus', diz bombeiro que ajudou mãe a salvar criança em MS

A diarista Natália Alves de Lima e o filho Abner Benjamin, de um ano e sete meses, tiveram um encontro emocionado com o bombeiro Wagner Alexandre Gomes Lindemayer, na terça-feira (9). Por telefone no último sábado (5), o soldado ajudou a mulher a salvar a criança que havia se afogado em uma piscina em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande
Abner ficou em observação no hospital por um dia e não teve sequelas do acidente. A mãe conta que nunca vai se esquecer dos minutos de angústia. "Quando eu percebi que ele ainda tinha batimentos, eu achei que poderia ser feito algo. Pedi sabedoria para Deus, e eu consegui ligar para o bombeiro", relata.

Lindemayer não estava de serviço no dia em que atendeu ao chamado. "Foi uma coisa de Deus. Por uma coisa dos céus eu estava lá no momento certo, na hora certa. Fui feliz em conseguir passar as orientações", conta o soldado.
O afogamento aconteceu no local onde Natália trabalha como diarista. Ela estava com Abner e outros dois filhos, de cinco e sete anos. A mãe conta que já tinha terminado a limpeza e trancava as portas para ir embora quando percebeu que o filho mais novo não estava com os demais.
Muito nervosa, a diarista ligou para a central telefônica e recebeu orientações do soldado. Já na primeira chamada, o militar pediu à mulher para que ela colocasse a criança de cabeça para baixo.
Natália: Ele está roxo, o que que eu faço?
Soldado Wagner: Afogou com o quê, moça?
Natália: Ele caiu na pisicina.
Soldado Wagner: Coloca ele de barriga para baixo, dá tapa nas costas dele.
Como a ação não teve resultado, o soldado pede que a mulher faça uma respiração artificial.
Soldado Wagner: Deixa a boca dele aberta, senhora.
Natália: Está aberta.
Soldado Wagner: Agora assopra o nariz e a boca dele ao mesmo tempo. Assopra com força para ver a barriguinha dele encher de ar.
Por telefone, o militar consegue escutar o choro da criança.
(Choro baixinho da criança)
Soldado Wagner: Esse é o choro dele que eu estou ouvindo?
Natália: É.
Soldado Wagner: Ele está chorando então, né?
Natália: Agora está.
Soldado Wagner: Então fica tranquila que a viatura de resgate já está chegando aí.
Por causa do nervosismo, Natália se confundiu na hora de passar o endereço.
Soldado Wagner: Que rua que é, por favor?
Natália: Egídio Tomé.
Soldado Wagner: Rua Egídio Tomé, número? Egídio Tomé próximo de onde, senhora?
Natália: Não... É João Tomes.
Soldado Wagner: João Tomes, que número?
Natália: Eu não sei...
A mãe de Abner disse que superou o medo e manteve a calma para salvar o filho. "Dá um medo de a gente fracassar, mas eu tinha que tentar. Eu tinha que confiar nas orientações que ele estava passando para mim, confiar que eu daria conta e que Deus poderia me ajudar naquele momento. Hoje creio que a gente tem uma segunda chance todos os dias, e que em situações difíceis você pode ter uma luz", relata Natália.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Polícia Militares e Bombeiro da Paraíba entram em Greve

AGORA: Policiais decidem entrar em greve geral a partir da zero hora; delegados param dia 4

Cerca de 1.500 policiais civis e militares, mais agentes penitenciários, decidiram neste momento, em assembléia realizada na porta do Palácio da Redenção, centro de João Pessoa, deflagrar greve por tempo indeterminado. Os delegados também entram em greve a partir da sexta-feira, 4.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

"PEC 300 da Paraíba" Proposta do governo poderá sair até o dia 25




O governo do estado deu o primeiro aceno aos profissionais da segurança pública na Paraíba, que estão em vigília na Praça dos Três Poderes em João Pessoa, pressionando pelo cumprimento da lei que concede reajuste salarial a policiais civis, militares, bombeiros e agentes penitenciários.
Nessa sexta-feira (11), o secretário-chefe do Governo, Walter Aguiar, recebeu uma comissão das categorias para dizer que, no momento, não há como pagar o que ficou conhecido por ‘PEC 300 da Paraíba’, pois “as condições financeiras do estado não permitem”.
No entanto, até o dia 25 de fevereiro deverá haver um novo contato governo e profissionais da segurança, que permanecem acampados em frente ao Palácio da Redenção.
Sem dinheiro
A falta de recursos é o principal argumento do governo para não conceder o aumento salarial aprovado pela Assembléia Legislativa em outubro de 2010. O período em que a lei foi aprovada (às vésperas de uma eleição) também seria um obstáculo ao reajuste.
Sem sentido
Nesse caso, não há como conceber a atitude de deputados estaduais que, com vários anos de experiência na política, aprovam uma lei ‘flagrantemente irregular’ (segundo o governo). Quem está mentindo nessa história?
Sem saída
Diante disso, a Assembléia Legislativa será o próximo ‘foco’ dos policiais, bombeiros e agentes penitenciários. Até porque quem tem a responsabilidade de aprovar uma lei deve saber o que está fazendo. A próxima terça-feira (15) promete ser ‘quente’ na AL.
 
Fonte: ParaibaemQAP

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Novo Protocolo para PCR (Atendimento Cardiovascular de Emergência)


A importância dessa nova diretriz leva em conta que não haverá perda de tempo com abertura de vias aéreas e insuflações.
O ABCDE do trauma contínua dentro do protocolo, orientando os socorristas nas condutas que envolvem emergências, exceto nos casos de PCR, devendo  socorrista seguir as diretrizes inerentes ao ACE (Atendimento Cardiovascular de Emergência), protocolo estabelecidos pelo ILCOR 2010 (International Liaison Committee on Resuscitation) e AHA( American Heart Association).
Vale salientar que as recomendações desse novo protocolo deverão ser aplicadas apenas em caso de vítima com PCR.


ANÁLISE PRIMARIA PARA VÍTIMA COM PCR

INTRODUÇÃO

As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE recomendam uma alteração na sequência de procedimentos de SBV de A-B-C (via aérea, respiração, compressões torácicas) para C-A-B
(compressões torácicas, via aérea, respiração) em adultos, crianças e bebês (excluindo-se recém-nascido). Essa alteração fundamental na sequência de RCP.

Razão da Mudança no Protocolo: A vasta maioria das PCRs ocorre em adultos, e as taxas mais altas de sobrevivência à PCR envolvem pacientes de todas as faixas etárias cuja parada/paragem foi presenciada por outras pessoas, com ritmo inicial de fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular (TV) sem pulso.

Nesses pacientes, os elementos iniciais críticos de SBV são compressões torácicas e a desfibrilação precoce. Na sequência A-B-C, as compressões torácicas, muitas vezes, são retardadas enquanto o socorrista abre a via aérea para aplicar respiração boca a boca, recupera um dispositivo de barreira ou reúne e monta o equipamento de ventilação.

Com a alteração da seqüência para C-A-B, as compressões torácicas serão iniciadas mais cedo e o atraso na ventilação será mínimo (isto é, somente o tempo necessário para aplicar o primeiro ciclo de 30 compressões torácicas, ou, aproximadamente, 18 segundos; quando dois socorristas estiverem presentes para a ressuscitação do bebê ou da criança, o atraso será ainda menor).


As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE enfatizam, mais uma vez, a necessidade de uma RCP de alta qualidade, incluindo:

• Freqüência de compressão mínima de 100/minuto (em vez de "aproximadamente" 100/minuto, como era antes).

• Profundidade de compressão mínima de 2 polegadas (5 cm), em adultos, e de, no mínimo, um terço do diâmetro anteroposterior do tórax, em bebês e crianças (aproximadamente, 1,5 polegada [4 cm] em bebês e 2 polegadas [5 cm] em crianças). Observe que a faixa de 1½ a 2 polegadas não é mais usada para adultos, e a profundidade absoluta especificada para crianças e bebês é maior do que nas versões anteriores das Diretrizes da AHA para RCP e ACE.

PRINCIPAIS QUESTÕES NA MUDANÇA DO PROTOCOLO

• Retorno total do tórax após cada compressão;
• Minimização das interrupções nas compressões torácicas; e
• Evitar excesso de ventilação.

Cadeia de sobrevivência de ACE Adulto da AHA

Os elos na nova Cadeia de Sobrevivência
de ACE Adulto da AHA são:
1. Reconhecimento imediato da PCR e acionamento do serviço de emergência/urgência
2. RCP precoce, com ênfase nas compressões torácicas
3. Rápida desfibrilação;
4. Suporte avançado de vida eficaz; e
5. Cuidados pós-PCR integrados


• Foi criado o algoritmo universal simplificado de SBV para adultos.
• Foram feitos refinamentos nas recomendações para o reconhecimento e o acionamento imediatos do serviço de emergência/urgência, com base nos sinais de que a vítima não responde, e para o início da RCP se a vítima não responder, não apresentar respiração ou apresentar respiração anormal (isto é, apenas com gasping).
• O procedimento "Ver, ouvir e sentir se há respiração" foi removido do algoritmo.
• Tem-se dado ênfase permanente em RCP de alta qualidade (com freqüência e profundidade de compressões torácicas adequadas, permitindo retorno total do tórax após cada compressão, minimizando interrupções nas compressões e evitando ventilação excessiva).
• Houve uma alteração na seqüência recomendada para o socorrista que atua sozinho para que ele inicie as compressões torácicas antes de aplicar ventilações de resgate (C-A-B, em vez de A-B-C). O socorrista atuando sozinho deve iniciar a RCP com 30 compressões, em vez de 2 ventilações, para reduzir a demora na aplicação da primeira compressão.
• A freqüência de compressão deve ser, no mínimo, de 100/minuto (em vez de “aproximadamente” 100/minuto).
• A profundidade de compressão, em adultos, foi alterada da faixa de 1½ a 2 polegadas para, no mínimo, 2 polegadas (5 cm).
Estas alterações foram planejadas para simplificar o treinamento de socorristas leigos e continuar enfatizando a necessidade de aplicar compressões torácicas o quanto antes em vítimas de PCR súbita.
Alteração na Seqüência da RCP: C-A-B, em vez de A-B-C
Iniciar compressões torácicas antes das ventilações.
Motivo: Embora nenhuma evidência em humanos ou animais publicada demonstre que iniciar a RCP com 30 compressões, em vez de 2 ventilações, leve a um melhor resultado, as compressões torácicas fornecem fluxo sanguíneo vital ao coração e ao cérebro; ademais, estudos de PCR extra-hospitalar em adultos mostram que a sobrevivência é maior quando as pessoas presentes fazem alguma tentativa de aplicar a RCP,em vez de simplesmente não tentarem fazê-lo. Dados de animais demonstram que atrasos ou interrupções nas compressões torácicas reduzem a sobrevivência; logo, tais atrasos ou interrupções devem ser minimizados ao longo de toda a
ressuscitação. As compressões torácicas podem ser iniciadas quase imediatamente, ao passo que posicionar a cabeça e obter um selo para a respiração boca a boca ou com bolsa-válvula-máscara/insuflador manual sempre demoram certo tempo.
A demora no início das compressões poderá ser reduzida se houver dois socorristas presentes: o primeiro inicia as compressões torácicas e o segundo abre a via aérea e se prepara para aplicar respirações tão logo o primeiro complete a primeira série de 30 compressões torácicas. Quer haja um ou mais socorristas presentes, o início da RCP com compressões torácicas garante que a vítima receba logo essa intervenção crítica e qualquer atraso nas ventilações de resgate deve ser breve.

FIM DO MÉTODO “VOS” (Ver, Ouvir e Sentir)
O procedimento "Ver, ouvir e sentir se há respiração” foi removido da sequência de RCP. Após a aplicação de 30 compressões, o socorrista que atuar sozinho deverá abrir a via aérea da vítima e aplicar duas ventilações.
Com a nova sequência “compressões torácicas primeiro”, a RCP será executada se o adulto não estiver respondendo e nem respirando ou não respirando normalmente.
A sequência da RCP começa com compressões (sequência C-A-B). Logo, a respiração é verificada rapidamente como parte da verificação quanto à PCR; após a primeira série de compressões torácicas, a via aérea é aberta e o socorrista aplica duas ventilações.


FREQUÊNCIA DE COMPRESSÃO TORÁCICA DE NO MÍNIMO 100 POR MINUTO
O número de compressões torácicas aplicadas por minuto durante a RCP é um fator determinante importante do retorno da circulação espontânea (RCE) e da sobrevivência com boa função neurológica. O número real de compressões torácicas aplicadas por minuto é determinado pela frequência das compressões torácicas e o número e a duração das interrupções nas compressões (para, por exemplo, abrir a via aérea, aplicar ventilações de resgate ou permitir análise do DEA/DAE). Na maioria dos estudos, a aplicação de mais compressões está associada a maiores taxas de sobrevivência, ao passo que a aplicação de menos compressões está associada a uma menor sobrevivência. A aplicação de compressões torácicas adequadas exige ênfase não somente na frequência adequada de compressões, mas também em minimizar interrupções a este componente crítico da RCP. Uma frequência de compressão inadequada ou interrupções frequentes (ou ambas) reduzirão o número total de compressões aplicadas por minuto.


PROFUNDIDADE DAS COMPRESSÕES TORÁCICAS

O esterno adulto deve ser comprimido, no mínimo, 2 polegadas (5 cm). As compressões criam fluxo sanguíneo principalmente por aumentarem a pressão intratorácica e comprimirem diretamente o coração. Compressões geram fornecimento de fluxo sanguíneo, oxigênio e energia, críticos para o coração e o cérebro. Pode haver confusão quando se recomenda uma faixa de profundidade; por isso, agora, recomenda-se uma profundidade de compressão específica. Os socorristas, muitas vezes, não comprimem adequadamente o tórax,


RESUMO DOS PROCEDIMENTOS NO ACE PARA VÍTIMA COM PRC
C - A - B do Atendimento Cardiovascular de Emergência

C- CIRCULATION – Circulação:
Após abordagem da vítima e feita a verificação de pulso carotídeo, o socorrista deve de imediato inciar as compressões torácicas externas, enquanto isso deve ser feito de imediato o acionamento do suporte avançado.
A taxa de compressão deve ser no minuto, 100 compressões por minuto.

A - AIR WAY – Vias Aéreas:
Em casos de PCR, primeiro socorrista não perderá mais tempo, com aberturas de vias aéreas e controle cervical.
As vias aéreas e controle cervical só serão feitos por um outro socorrista ou quando local da cena uma unidade de socorro que promoverá uma abertura de vias aéreas avançada.

B – BREATHING – Respiração:
Após a abertura de uma via aérea avançada, 1 ventilação a cada 6 ou 8 segundos (8 a 10 ventilações/min);
Assincronas com as compressões torácicas;
Cerca de 1 segundo por ventilação;
Elevação visível do tórax;




quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Quatro bombeiros morrem em soterramento no Rio

Equipe trabalhava em prédio onde houve um desabamento na terça-feira (11); forte chuva na Região Serrana do Rio deixa mortos e desabrigados
Redação Época, com Agência Estado
Quatro bombeiros morreram soterrados na manhã desta quarta-feira (12) quando faziam um resgate em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio de Janeiro. Outros três integrantes da equipe estão desaparecidos.
Os bombeiros trabalhavam no local onde um prédio havia desabado na terça-feira (11), matando duas pessoas, no bairro Olaria. Entre as vítimas havia uma criança. Outras duas haviam sido socorridas com vida, mas não há informações sobre o estado de saúde delas.
Segundo os bombeiros, foram registrados cerca de 80 chamados na Região Serrana desde terça (11), sendo a maioria de deslizamentos de terra e inundações. A corporação informou que ainda contabiliza o número de feridos.
Em Teresópolis, outro município da Região Serrana do Rio, foram confirmadas, até a manhã desta quarta-feira (12), 18 mortes provocadas pelas fortes chuvas. A informação foi dada pelo secretário de Planejamento de Teresópolis, José Alexandre, à rádio CBN.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

PEC 300 será prioridade na Câmara em 2011. será?

pec3002A criação de um piso salarial nacional para policiais (militares e civis) e bombeiros deverá ser uma das prioridades na Câmara dos Deputados, em Brasília. A novidade foi contada pelo presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS). De acordo com o petista, as propostas de emendas constitucionais 300/2008 e 446/2009, que tratam do asssunto, deverão ser votadas no início do ano que vem.
A PEC 300, de autoria de Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), chegou a ser aprovada em plenário no ínicio deste ano, mas ainda necessita ser analisada em segundo turno antes de ir a sanção presidencial. Segundo os parlamentares, o impacto financeiro de R$ 43 bilhões causado pela criação do piso nacional, como vem sido dito pelos governadores, é o que vem impedindo a PEC 300 de ser votada em segundo turno na Câmara dos Deputados.
Acordo - Arnaldo Faria de Sá reclamou do descumprimento do acordo para a votação da PEC 300 ainda em 2010. Segundo o petebista paulista, os favoráveis à criação do piso nacional irão insistir para que o tema seja discutido no início da próxima legislatura.
“Vamos insistir na votação em 2011 da PEC 300 e na promessa do presidente Marco Maia para a formação de uma comissão para discutir a implementação do piso com os governadores”, disse Arnaldo, ressaltando negativamente de que um PM no Rio recebe R$ 30 por dia.

Basta vontade polítca, porém isso é uma coisa impossível de acontecer ao meus olhos.

Só nos resta esperar em Deus amigos.

Policiais irão recorrer ao STJ caso a PEC da Paraíba seja considerada ilegal

Os policiais e agentes penitenciários beneficiados com a chamada ‘PEC 300 da Paraíba’ vão recorrer ao Superior Tribunal de Justiça, caso as leis (Leis nº 9.245, 9.246 e 9.247) que concedem aumento às categorias sejam consideradas ilegais pelo judiciário paraibano.  A informação foi repassada hoje pelo deputado federal Major Fábio (DEM).
De acordo com o deputado, que é relator da PEC 300 em Brasília, a decisão do Tribunal de Justiça da Paraíba deve sair já na próxima sexta-feira, dia 07, ou na segunda-feira seguinte, 10.  Depois do pronunciamento do Tribunal de Justiça, os policias devem realizar uma grande assembleia para discutir uma possível greve.
“Assim que a Justiça tomar a decisão vamos estar nos reunindo. Vamos fazer uma grande assembleia reunindo associações, na Praça do Três Poderes”, afirmou Major Fábio.
A legalidade da PEC 300 da Paraíba foi questionada em ação movida pelo Ministério Público. Entre os pontos questionáveis está o fato das leis terem sido sancionadas em pleno período eleitoral e do Estado ter ultrapassado a Lei de Responsabilidade Fiscal que só permite que se comprometa 49% do orçamento com pessoal. Hoje a Paraíba já compromete 55% da sua folha com o funcionalismo.
O governador recém-empossado, Ricardo Coutinho (PSB), já declarou que só pretende cumprir as leis assinadas pelo seu antecessor, José Maranhão (PMDB), caso estas sejam consideradas legais.
A entrevista completa com o deputado Major Fábio vai ser exibida às 13h10 no programa Rede Verdade da TV Arapuan, com os jornalistas Luís Tôrres e Marcone Ferreira.  


Publicado por Lindjane Pereira em 04/01/2011