O gás
de cozinha é combustível formado pela mistura de
hidrocarbonetos com três ou quatro átomos de carbono (
propano 50% e butano 50% ) extraídos do petróleo, podendo
apresentar-se em mistura entre si e com pequenas frações de
outros hidrocarbonetos. Ele tem a característica de ficar
sempre em estado liquido quando submetido a uma certa
pressão, sendo por isto chamado de gás liqüefeito de
petróleo (GLP).
1. De fácil combustão, o GLP é inodoro mas, por motivo
de segurança, uma substância do grupo MERCAPTAN é adicionada
ainda nas refinarias. Ela produz o cheiro característico
percebido quando há algum vazamento de gás. O GLP não é
corrosivo, poluente e nem tóxico, mas se inalado em grande
quantidade produz efeito anestésico.
|
2.3- GÁS NATURAL
Gás inflamável e
combustível, mais leve que o ar, composto principalmente de
metano com uma quantidade menor de etano, propano e butano,
tem os mesmos usos do GLP. Possui risco de explosão por
combustão e incêndio quando escapa para o ambiente. Ap6s
vários testes constatou-se que os vazamentos de gás natural
não estão expostos a explosões a céu aberto.
Extração de GLP
O GLP é um dos
muitos derivados do petróleo. Por ser o mais leve deles, é o
último produto comercial resultante da cadeia de extração.
Antes dele são produzidos os óleos combustíveis, a gasolina,
o querosene, o diesel, a nafta e, finalmente, o gás
liquefeito de petróleo. Depois de produzido, o GLP é mandado
para as companhias de gás por caminhões e gasodutos. Nelas,
o GLP é engarrafado nas diversas embalagens, sendo a de 13
quilos a mais famosa, e segue para o consumo final. Para a
indústria, o GLP é vendido a granel.Veja abaixo como é a produção do GLP na cadeia de extração:
|
2.4-
FAIXA DE EXPLOSIVIDADE OU INFLAMABILIDADE
É
a faixa de valores de concentração dos gases entre os
limites de inflamabilidade inferior e superior expressado em
porcentagem de volume de um vapor ou gás na atmosfera
ambiente, onde acima ou abaixo dos limites a propagação não
ocorre.
2.5-
COMBUSTÃO
É um
processo rápido, de oxidação exotérmica acompanhado de uma
produção
continua de calor e
normalmente de luz (chamas).
2.6-
TEMPERATURA DE EBULIÇÃO
É a temperatura em
que um líquido se converte rapidamente em vapor, normalmente
se considera a pressão de uma atmosfera. No caso do GLP é de
- 30°C.
2.7-
TEMPERATURA DE COMBUSTÃO (FIRE POINT)
É a temperatura
mínima requerida para iniciar uma combustão auto sustentada
de um material ou composto. É a temperatura a qual um
combustível entra em ignição e a chama se auto propaga.
2.8-
TEMPERATURA DE IGNIÇÃO
É
a temperatura mínima a qual um gás inflamável ou uma mistura
entram em ignição sem uma faísca ou chama. A temperatura de
auto-ignição também pode modificar-se com a presença de
substâncias catalíticas.
2.9-
TEMPERATURA CRÍTICA
É
a temperatura acima da qual não é possível condensar-se em
vapor, por maior que seja a pressão nela aplicada.
2.10- DENSIDADE DE VAPOR
É
a densidade relativa de um vapor comparada com o ar. Um
valor menor que um indica que o vapor é mais leve que o ar.
Uma densidade superior a um indica um vapor que é mais
pesado que o ar. O GLP no estado gasoso é mais pesado que o
ar e no estado liquido é mais leve que a água.
2.11- VENTILACÃO
Técnica para substituir uma atmosfera saturada de GLP
por outra com concentração abaixo do limite de
inflamabilidade evitando assim o risco de explosão e
permitindo o acesso das linhas a posições efetivas para a
extinção do incêndio.
3
- CARACTERÍSTICAS DOS GASES DERIVADOS DE PETRÓEO
Na
pressão atmosférica, a temperatura de ebulição do GLP b de
-30° C em
estado gasoso é mais pesado que o ar: 1 m3 de GLP pesa
2,2 kg. Com isso, em eventuais vazamentos, acumula-se a
partir do chão, expulsa o oxigênio e preenche o ambiente. Em
estado liquido o GLP é mais leve que a água, pesando 0,54 kg
por litro.
ESTADO GASOSO
|
ESTADO LÍQUIDO
|
1m3 de ar =
1,22 kg
|
1 litro de
água = 1kg
|
1m3 de GLP =
2,2 kg
|
1 litro de
GLP = 0,54kg
|
VANTAGENS DO GLP
Comparado a outros combustíveis, o GLP apresenta
vantagens técnicas e econômicas, associando a superioridade
dos gases na hora da queima com a facilidade de transporte e
armazenamento dos líquidos. Como gás, sua mistura com o ar é
mais simples e completa, o que permite uma combustão limpa,
não poluente e de maior rendimento. Liqüefeito, sob suave
pressão na temperatura ambiente, pode ser armazenado e
transportado com facilidade, inclusive em grandes
quantidades.
O
rendimento do GLP e seu poder calorifico também é
comparativamente mais elevado.
1kg de GLP corresponde a
cerca de :
| ||
4 Kg de lenha
seca
|
1,8 Kg de
coque
|
1,3 litro de
óleo diesel
|
3 Kg de
bagaço de cana
|
1,4 litro de
gasolina
|
3 m3 de gás
de rua
|
2 Kg de
carvão de lenha
|
1,4 litro de
querosene
|
14 KW/h
|
Poder Calorífico do GLP em
Relação a Outros Combustíveis
| ||
QUANTIDADE
|
COMBUSTÍVEL
|
PODER CALORÍFICO
|
1Kg
|
GLP
|
11.500 kcal
|
1kg
|
óleo diesel
|
10.200 kcal
|
1kg
|
carvão
|
5.000 kcal
|
1kw
|
energia elétrica
|
860 kcal
|
1m³
|
náfta
|
4.200 kcal
|
1m³
|
gás natural
|
9.400 kcal
|
4 - ARMAZENAMENTO DE GLP
4.1-
Recipientes Transportáveis
São
os recipientes com capacidade até 0,25 metros cúbicos, que
podem ser transportados manualmente ou por qualquer outro
meio, não estando incluídos nesta classificação, os
recipientes utilizados coma tanque de combustível de
veículos automotores.
Recipientes Estacionários - Recipientes fixos, com
capacidade superior a 0,25 metros cúbicos.
A escolha do tipo de recipiente e da estrutura das instalações depende do uso que se pretende dar ao GLP. Os diferentes conjuntos técnicos são definidos por normas técnicas e de segurança, que orientam tanto a fabricação de seus componentes como sua instalação.
Os
botijões são fabricados com chapas de aço, capazes de
suportar altas pressões e segundo normas técnicas de
segurança da Associação Brasileira de Normas Técnica (ABNT).
O gás dentro dos botijões encontra-se no estado líquido e no
de vapor. Do volume do botijão, 85% é de gás em fase líquida
e 15% em fase de vapor, o que constitui um espaço de
segurança que evita uma pressão elevada dentro do botijão.
|
4.2- TIPOS DE RECIPIENTES TRANSPORTÁVEIS
A escolha
do tipo de recipiente e da estrutura das instalações depende
do uso que se pretende dar ao GLP
P-2
As
botijas de 2 kg (P-2) foram concebidas para operar sem
regulador de pressão. São indicados para fogareiros de
acampamentos, lampiões a gás e maçaricos para pequenas
soldagens. A válvula de saída de gás é acionada por uma
mola, que retoma automaticamente quando da desconexão.
P-13 e P5
Os
botijões de 13 kg (P-13) são os recipientes de gás mais
populares do país.
São usados
basicamente para cozinhar, tanto nas residências como em
bares e lanchonetes de pequeno porte. A válvula de saída de
gás também d acionada por uma mola, que retorna
automaticamente quando da desconexão, mas neste case existe
uma válvula de segurança, o plugue-fusível. Ele é fabricado
com uma liga metálica de bismuto que derrete quando a
temperatura ambiente atinge 78°C.
P-20
O GLP
também pode ser utilizado como combustível para motores de
veículos empilhadeiras, que utilizam um recipiente especial
de 20 kg (P-20), É o único vasilhame de GLP que deve ser
utilizado na horizontal, pois todo o seu sistema é planejado
para funcionar nesta posição
P-45 e P-90
Os
botijões de 45 e 90 kg (P-45 e P-90) são indicados para as
instalações centralizadas de gás que permitem maior
versatilidade no use do GLP. Servem tanto para abastecer
forno e fogão, como para o aquecimento de água e ambiente,
refrigeração e iluminação. O P-45 d utilizado em
residências, condomínios, restaurantes, lavanderias e
indústrias ou para consumidores institucionais, como
hospitais ou escolas. Os botijões de 90 kg são empregados
pelo mesmo tipo de consumidores, mas de maior porte. A
válvula de passagem de gás nesses dois tipos de vasilhames
é a de fechamento manual. Eles também são equipados
com uma válvula de segurança que libera
a passagem do gás sempre que houver um grande
aumento de pressão no interior do
recipiente devido ao aquecimento do
ambiente (aprox. 78° C).
4.3- BATERIAS
São
centrais de estocagem de GLP com quatro ou mais recipientes
de 45 ou 90 kg interligados e conectados a um coletor
central. A ligação entre os vasilhames e o coletor é feita
através do pig-tail, uma pega de borracha sintética especial
(Buna-N), resistente ao GLP, com terminais em latão. Os
Coletores, que conduzem o gás dos botijões, têm uma
estrutura modular, o que permite a montagem de baterias de
diferentes tamanhos. Em cada módulo do coletor, exceto o
central, existe uma válvula de retenção, que impede a saída
do gás para fora do módulo. O Regulador de Pressão reduz a
pressão do gás que se encontra dentro dos botijões para os
níveis necessários aos aparelhos de queima. Também controla
o vazão do gás, mantendo-a constante e nos níveis adequados
ao funcionamento dos aparelhos. Existem basicamente três
tipos de reguladores, que se diferenciam pela relação entre
a pressão de entrada e a de saída; o regulador de 1° estágio
reduz a pressão do vasilhame para uma pressão intermediária;
o de 2° estágio completa essa redução até os níveis
necessários ao funcionamento dos aparelhos. Nas baterias
residenciais com P-45 e P-90 costumam-se usar reguladores de
estágio único, que fazem a redução direta da pressão no
interior dos vasilhames para a dos aparelhos de queima.
EQUIPAMENTOS COMPLEMENTAR
Para
ser instalado, o botijão de gás precisa de equipamentos
complementares, necessários a sua utilização.
MANGUEIRA- Tem a função de
levar o gás do botijão ou da instalação embutida na parede
até o fogão.
REGULADOR DE PRESSÃO- Serve
para reduzir a pressão com que o gás sai do botijão até
aquela necessária a alimentação dos queimadores.
REGISTRO- Dispositivo que
bloqueia o fluxo de gás do botijão para o fogão. Deve
permanecer fechado sempre que não estiver sendo utilizado.
ABRAÇADEIRAS- Pequenos anéis
empregados para ajustar e fixar a mangueira ao fogão e ao
regulador de pressão.
CONE-BORBOLETA- Abre a válvula
do botijão e deixa passar o gás para o regulador.
VÁLVULA DE PASSAGEM- Permite a
saída do gás mas fecha sempre que o cone-borboleta for
desconectado.
RISCOS
VÁLVULA E MECANISMO DE SEGURANÇA- Nos P-45 e P-90 a válvula é de fechamento manual e o
mecanismo de segurança vem acoplado a válvula. Libera o gás
para o ambiente quando há aumento muito grande da pressão no
interior do vasilhame, o que ocorre se a temperatura
ambiente supera 78ºC.
VÁLVULA E MECANISMO DE SEGURANÇA DO P-13.
BOILING LIQUID-EXPANDING VAPOR EXPLOSION (BLEVE) -
EXPLOSÃO DE VAPORES EXPANDIDOS DE LÍQUIDOS EM EBULIÇÃO:
É a
explosão ( liberação súbita de pressão ) de vapor em
expansão de um líquido com temperatura superior a seu ponto
de ebulição através da passagem de líquido para vapor. Neste
processo de expansão, é gerada a energia que agride a
estrutura do recipiente, projetando os fragmentos e
ocasionando a rápida mistura do gás com o ar (que dá por
resultado uma bola de fogo característica).
PROTEÇÃO CONTRA O BLEVE- Para
proteger recipientes de explosões, deve-se resfriá-los com
água, utilizando-se uma linha de proteção com jato d'água em
forma de neblina, isolando o local de estranhos aos serviços
de bombeiros e resfriando os recipientes de gases até que
não seja mais necessário.
CUIDADOS COM OS RECIPIENTES- O
maior número de ocorrências são com botijões de 13 kg de
GLP, mais comuns nas residências e as causas mais prováveis
de vazamentos, com e sem fogo, são: mangueira furada,
diafragma da válvula furada, rosca da válvula mal fechada,
plugue-fusível fundido e corrosão do botijão.
CUIDADOS DIVERSOS- O controle
de vazamento sem fogo deve ser feito através da dispersão do
gás, evitando o contato com pessoas e fontes de ignição e
eliminando o vazamento (fechando o registro da válvula,
usando o estanca-gás, etc).
O
controle de vazamento com fogo deve ser feito através da
diminuição da quantidade de calor produzido pelo fogo
através de aplicação de nuvem de água.
Deve-se tomar precaução para evitar a conversão de um
fogo em botijão para uma explosão provocada por gases
acumulados após a extinção das chamas sem sanar o vazamento.
5 - CONTROLE DE EMERGÊNCIAS
5.1- MEIOS A SEREM UTILIZADOS
a. Viatura AB ou ABS com equipamentos e guarnições
completas.
A viatura deve possuir no mínima:
- Mangotinho;
- Estancador de Gás ( Estangás );
- jogo de Chaves de Fenda;
- Cabos (sisal e multi-uso);
- Aparelhos de Comunicações (Hts)
-
Anéis de vedação (ouringue) reserva para botijões;
- Lanternas anti-explosão;
- A guarnição deve obrigatoriamente
utilizar EPI, sendo o EPR opcional, a critério do Cmt das
Operações no local.
DESLOCAMENTO PARA INCÊNDIO EM GLP
Procedimentos normais, ressaltando que o Cmt da
Guarnição deve inquirir o COBOM sabre o maior número
possível de informações sobre a ocorrência e o local.
5.2- PRECAUÇÕES AO CHEGAR NO LOCAL
a- ISOLAR a área de Risco- Com exceção
das pessoas autorizadas pelo Cmt das Operações no local,
afaste as pessoas para evitar acidentes e não atrapalhar os
serviços de bombeiros.
b-
COLETAR o maior número de informações possíveis relativas a
ocorrência de todas as fontes disponíveis e acionar apoio
necessário.
Questionar o local exato da ocorrência, aspecto da
edificação, fontes de ignição (eletricidade), quantidade e
tipo de vítimas, descrição do material do local, vias de
acesso, riscos iminentes e outras dúvidas que possam surgir.
Traçar um plano de ação levando em consideração os
meios disponíveis e as condições do local, emitir decisões e
ordens claras e precisas.
|
c- MANTER
a guarnição com o vento as costas em local aberto para
aproximação de um fogo ou vazamento de GLP. Se o local for
confinado, faça ventilação forçada ou sature o ambiente com
agentes extintores (C02, PQS ou água em forma de neblina).
d-
ELIMINAR todas as fontes de ignição e gás externas e
simultaneamente manter todas as pessoas fora da área da
nuvem de GLP iniciando esse procedimento logo que chegar ao
local.
e- ENTRAR
no local adotando procedimentos padrão de atendimento,
apenas ressaltando que se a Chave Geral for do lado de fora
da área gasada, deve ser desligada, mas se for do lado de
dentro, não deve ser desligada para evitar faíscas; usar
linha de proteção ao adentrar no local. Em locais confinados
cuidado com explosões ambientais, que podem ser evitadas
ventilando o local ( utilizar o ventilador/exaustor das
viaturas introduzindo sua manga no ambiente, nunca usar
eletrodomésticos) ou saturando o ambiente com um agente
extintor (C02, PQS ou água em forma de neblina).
f-
EXPLORAR com cuidado as partes baixas do local (chão, porão)
pois o gás tende a acumular-se nessas regiões; a vítima
provavelmente estará intoxicada (eventualmente queimada) o
que prioriza a remoção para local seguro e ventilado antes
de qualquer outro procedimento de resgate
5.3- CONTROLE DE
VAZAMENTO DE GLP COM FOGO
g- CORTAR
a fonte do gás (fechar o registro) dos recipientes e depois
realizar a extinção.
Os
extintores de C02 ou PQS são um meio eficaz para controlar
pequenos incêndios. Dirija o agente extintor a base do fogo.
CONTROLE DO FOGO NOS DIVERSOS TIPOS
DE VAZAMENTO
-LOCALIZAR VAZAMENTOS
VAZAMENTO NA MANGUEIRA
Cortar a alimentação do logo fechando o registro; se
não puder ser fechado, extinguir o fogo e rapidamente
desconectar o cone- borboleta da válvula do botijão.
VAZAMENTO NO REGISTRO
Colocar o estágio na posição FECHADO; se não puder ser
feito, apague o fogo e remova o registro do botijão.
VAZAMENTO NA VÁLVULA CONECTORA OU DE
SEGURANÇA
Extinguir
as chamas e colocar o estangás; se não puder fazer isso, não
extinguir a chama e resfriar as laterais até consumir todo o
combustível.
VAZAMENTO NAS SOLDAS (COSTURAS)
Extinguir
o fogo e levar o botijão para local ventilado e aberto; se
não puder fazer isso, não extinguir a chama, resfriar as
laterais até consumir todo o combustível.
VAZAMENTO NAS CONEXÕES
Fechar os
registros individuais dos cilindros conectados na rede.
VAZAMENTO EM GÁS ENCANADO
Isolar e
evacuar o local, localizar o registro de rua e fechá-lo e
acionar a CONGÁS.
h-
RESFRIAR as paredes dos recipientes de GLP que estiverem
expostos ao calor radiante, suas paredes devem ser
resfriadas com água em forma de neblina, visando evitar
aumento de pressão interna e conseqüente explosão.
MANTER
distância das extremidades dos cilindros. Aplique água em
forma de neblina em toda superfície exposta ao calor.
Aproxime-se pelas laterais dos cilindros e proteja também do
calor irradiado os cilindros próximos.
Se
houver ruptura da válvula de alívio o gás liberado pode
incendiar-se. Aplique água sobre o recipiente, mas não
apague as chamas, pois senão poderá ocorrer acúmulo de gases
e posterior explosão.
5.4- VAZAMENTO DE GLP APÓS EXTINÇÃO DO FOGO
FECHAR as
válvulas e registros para cortar o fluxo de gás. Nos cases
em que não for possível fechar os registros, estrangule a
tubulação (desde que seja de pequeno diâmetro ou de cobre).
i-
PROCEDER continuamente a Proteção de Salvados, verificando
se não sobraram para trás faces de incêndio escondidos no
forro, atrás de móveis, etc; e nem vazamentos de GLP.
j-
REMOVER todo o material que não for atingido, principalmente
recipientes inflamáveis para local seguro. Os cilindros
devem ser mantidos em posição vertical o tempo todo.
l-
RETIRAR todas as pessoas do local e amplie a área de
isolamento se perceber o aumento de pressão interna do
cilindro( aumenta o ruído da válvula de alívio ou aumenta o
volume do fogo ).
m-
DISPERSAR o gás na atmosfera se não puder fechar o fluxo de
gás, de modo que não atinja a concentração dentro da faixa
de explosividade.
CUIDADOS ESPECIAIS
NUNCA
INSTALE UM BOTIJÃO COM A MANGUEIRA PASSANDO POR DETRÁS DO
FOGÃO E NEM DEITE O BOTIJÃO.
|
NUNCA AGRIDA A
INTEGRIDADE FÍSICA DO CILINDRO
Não
mexa e nem deixe ninguém mexer de forma abrupta com os
cilindros, bater no casco, forçar os registros com barras ou
instrumentos inadequados ou mesmo jogar objetos podem causar
uma explosão
TESTE DE
VAZAMENTO
Para
verificar se há algum vazamento após a extinção do fogo,
passe uma esponja com água e sabão sobre a conexão do cone-
borboleta com a válvula. Se ainda houver vazamento, surgirão
bolhas. Orientar ao usuário que o sabão só serve para
verificar vazamentos e não para vedá-lo.
Caso tenha
sido utilizado o Estangás, esgotar o cilindro em local
seguro, aberto e ventilado, nunca em bueiros ou locais
baixos.
Em
case de dúvida sabre o material, acionar o fabricante ou
fornecedor.
5.6- CONFERÊNCIA
FINAL DO EFETIVO E DO MATERIAL
Concluídos os serviços de bombeiros no local, os
bombeiros devem conferir o material e o Cmt conferir o
efetivo, notificando eventuais novidades.
6- BIBLIOGRAFIA
Manual do Curso de
Operações Contra Incêndios- Texas A&M System
GLP- Noções e
Recomendações de Uso, Instalação e Segurança- Ultragás
Coletânea de NBRS.
fonte: bombeirosdeemergencia
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