quarta-feira, 25 de julho de 2012

GLP- Gás Liquefeito de Petróleo

O gás de cozinha é combustível formado pela mistura de hidrocarbonetos com três ou quatro átomos de carbono ( propano 50% e butano 50% ) extraídos do petróleo, podendo apresentar-se em mistura entre si e com pequenas frações de outros hidrocarbonetos. Ele tem a característica de ficar sempre em estado liquido quando submetido a uma certa pressão, sendo por isto chamado de gás liqüefeito de petróleo (GLP).
1. De fácil combustão, o GLP é inodoro mas, por motivo de segurança, uma substância do grupo MERCAPTAN é adicionada ainda nas refinarias. Ela produz o cheiro característico percebido quando há algum vazamento de gás. O GLP não é corrosivo, poluente e nem tóxico, mas se inalado em grande quantidade produz efeito anestésico. 
 
2.3- GÁS NATURAL
Gás inflamável e combustível, mais leve que o ar, composto principalmente de metano com uma quantidade menor de etano, propano e butano, tem os mesmos usos do GLP. Possui risco de explosão por combustão e incêndio quando escapa para o ambiente. Ap6s vários testes constatou-se que os vazamentos de gás natural não estão expostos a explosões a céu aberto.
Extração de GLP
O GLP é um dos muitos derivados do petróleo. Por ser o mais leve deles, é o último produto comercial resultante da cadeia de extração. Antes dele são produzidos os óleos combustíveis, a gasolina, o querosene, o diesel, a nafta e, finalmente, o gás liquefeito de petróleo. Depois de produzido, o GLP é mandado para as companhias de gás por caminhões e gasodutos. Nelas, o GLP é engarrafado nas diversas embalagens, sendo a de 13 quilos a mais famosa, e segue para o consumo final. Para a indústria, o GLP é vendido a granel.
Veja abaixo como é a produção do GLP na cadeia de extração:
Este esquema de produção é o mais flexível e moderno de todos por incorporar o processo de hidrotratamento de frações médias geradas no coqueamento, possibilitando o aumento da oferta de óleo diesel de boa qualidade. Ele permite um maior equilíbrio na oferta de gasolina e de óleo diesel de uma refinaria, pois desloca parte da carga que ia do coqueamento para o FCC (processo marcantemente produtor de gasolina) e a envia para o hidrotratamento, gerando, então, mais óleo diesel e menos gasolina do que as configurações anteriores.
2.4- FAIXA DE EXPLOSIVIDADE OU INFLAMABILIDADE
É a faixa de valores de concentração dos gases entre os limites de inflamabilidade inferior e superior expressado em porcentagem de volume de um vapor ou gás na atmosfera ambiente, onde acima ou abaixo dos limites a propagação não ocorre.
2.5- COMBUSTÃO
É um processo rápido, de oxidação exotérmica acompanhado de uma produção
continua de calor e normalmente de luz (chamas).
2.6- TEMPERATURA DE EBULIÇÃO
É a temperatura em que um líquido se converte rapidamente em vapor, normalmente se considera a pressão de uma atmosfera. No caso do GLP é de - 30°C.
2.7- TEMPERATURA DE COMBUSTÃO (FIRE POINT)
É a temperatura mínima requerida para iniciar uma combustão auto sustentada de um material ou composto. É a temperatura a qual um combustível entra em ignição e a chama se auto propaga.
2.8- TEMPERATURA DE IGNIÇÃO
É a temperatura mínima a qual um gás inflamável ou uma mistura entram em ignição sem uma faísca ou chama. A temperatura de auto-ignição também pode modificar-se com a presença de substâncias catalíticas.
2.9- TEMPERATURA CRÍTICA
É a temperatura acima da qual não é possível condensar-se em vapor, por maior que seja a pressão nela aplicada.
2.10- DENSIDADE DE VAPOR
É a densidade relativa de um vapor comparada com o ar. Um valor menor que um indica que o vapor é mais leve que o ar. Uma densidade superior a um indica um vapor que é mais pesado que o ar. O GLP no estado gasoso é mais pesado que o ar e no estado liquido é mais leve que a água.
2.11- VENTILACÃO
Técnica para substituir uma atmosfera saturada de GLP por outra com concentração abaixo do limite de inflamabilidade evitando assim o risco de explosão e permitindo o acesso das linhas a posições efetivas para a extinção do incêndio.
3 - CARACTERÍSTICAS DOS GASES DERIVADOS DE PETRÓEO
Na pressão atmosférica, a temperatura de ebulição do GLP b de -30° C em
estado gasoso é mais pesado que o ar: 1 m3 de GLP pesa 2,2 kg. Com isso, em eventuais vazamentos, acumula-se a partir do chão, expulsa o oxigênio e preenche o ambiente. Em estado liquido o GLP é mais leve que a água, pesando 0,54 kg por litro.
ESTADO GASOSO
ESTADO LÍQUIDO
1m3 de ar = 1,22 kg
1 litro de água = 1kg
1m3 de GLP = 2,2 kg
1 litro de GLP = 0,54kg

VANTAGENS DO GLP
Comparado a outros combustíveis, o GLP apresenta vantagens técnicas e econômicas, associando a superioridade dos gases na hora da queima com a facilidade de transporte e armazenamento dos líquidos. Como gás, sua mistura com o ar é mais simples e completa, o que permite uma combustão limpa, não poluente e de maior rendimento. Liqüefeito, sob suave pressão na temperatura ambiente, pode ser armazenado e transportado com facilidade, inclusive em grandes quantidades.
O rendimento do GLP e seu poder calorifico também é comparativamente mais elevado.
1kg de GLP corresponde a cerca de :
4 Kg de lenha seca
1,8 Kg de coque
1,3 litro de óleo diesel
3 Kg de bagaço de cana
1,4 litro de gasolina
3 m3 de gás de rua
2 Kg de carvão de lenha
1,4 litro de querosene
14 KW/h
Poder Calorífico do GLP em Relação a Outros Combustíveis
QUANTIDADE
COMBUSTÍVEL
PODER CALORÍFICO
1Kg
GLP
11.500 kcal
1kg
óleo diesel
10.200 kcal
1kg
carvão
5.000 kcal
1kw
energia elétrica
860 kcal
1m³
náfta
4.200 kcal
1m³
gás natural
9.400 kcal
4 - ARMAZENAMENTO DE GLP
4.1- Recipientes Transportáveis
São os recipientes com capacidade até 0,25 metros cúbicos, que podem ser transportados manualmente ou por qualquer outro meio, não estando incluídos nesta classificação, os recipientes utilizados coma tanque de combustível de veículos automotores.
Recipientes Estacionários - Recipientes fixos, com capacidade superior a 0,25 metros cúbicos.
A escolha do tipo de recipiente e da estrutura das instalações depende do uso que se pretende dar ao GLP. Os diferentes conjuntos técnicos são definidos por normas técnicas e de segurança, que orientam tanto a fabricação de seus componentes como sua instalação.
Os botijões são fabricados com chapas de aço, capazes de suportar altas pressões e segundo normas técnicas de segurança da Associação Brasileira de Normas Técnica (ABNT). O gás dentro dos botijões encontra-se no estado líquido e no de vapor. Do volume do botijão, 85% é de gás em fase líquida e 15% em fase de vapor, o que constitui um espaço de segurança que evita uma pressão elevada dentro do botijão.


4.2- TIPOS DE RECIPIENTES TRANSPORTÁVEIS
A escolha do tipo de recipiente e da estrutura das instalações depende do uso que se pretende dar ao GLP

P-2               

         

As botijas de 2 kg (P-2) foram concebidas para operar sem regulador de pressão. São indicados para fogareiros de acampamentos, lampiões a gás e maçaricos para pequenas soldagens. A válvula de saída de gás é acionada por uma mola, que retoma automaticamente quando da desconexão.

P-13 e P5

                             
Os botijões de 13 kg (P-13) são os recipientes de gás mais populares do país.
São usados basicamente para cozinhar, tanto nas residências como em bares e lanchonetes de pequeno porte. A válvula de saída de gás também d acionada por uma mola, que retorna automaticamente quando da desconexão, mas neste case existe uma válvula de segurança, o plugue-fusível. Ele é fabricado com uma liga metálica de bismuto que derrete quando a temperatura ambiente atinge 78°C.

P-20

                 
O GLP também pode ser utilizado como combustível para motores de veículos empilhadeiras, que utilizam um recipiente especial de 20 kg (P-20), É o único vasilhame de GLP que deve ser utilizado na horizontal, pois todo o seu sistema é planejado para funcionar nesta posição

P-45 e P-90

                                     
Os botijões de 45 e 90 kg (P-45 e P-90) são indicados para as instalações centralizadas de gás que permitem maior versatilidade no use do GLP. Servem tanto para abastecer forno e fogão, como para o aquecimento de água e ambiente, refrigeração e iluminação. O P-45 d utilizado em residências, condomínios, restaurantes, lavanderias e indústrias ou para consumidores institucionais, como hospitais ou escolas. Os botijões de 90 kg são empregados pelo mesmo tipo de consumidores, mas de maior porte. A válvula de passagem de gás nesses dois tipos de vasilhames  é a  de fechamento manual. Eles também são equipados com uma válvula de  segurança  que  libera  a  passagem do gás sempre  que houver um grande aumento  de  pressão  no  interior do recipiente devido  ao  aquecimento  do  ambiente (aprox. 78° C).
4.3- BATERIAS
São centrais de estocagem de GLP com quatro ou mais recipientes de 45 ou 90 kg interligados e conectados a um coletor central. A ligação entre os vasilhames e o coletor é feita através do pig-tail, uma pega de borracha sintética especial (Buna-N), resistente ao GLP, com terminais em latão. Os Coletores, que conduzem o gás dos botijões, têm uma estrutura modular, o que permite a montagem de baterias de diferentes tamanhos. Em cada módulo do coletor, exceto o central, existe uma válvula de retenção, que impede a saída do gás para fora do módulo. O Regulador de Pressão reduz a pressão do gás que se encontra dentro dos botijões para os níveis necessários aos aparelhos de queima. Também controla o vazão do gás, mantendo-a constante e nos níveis adequados ao funcionamento dos aparelhos. Existem basicamente três tipos de reguladores, que se diferenciam pela relação entre a pressão de entrada e a de saída; o regulador de 1° estágio reduz a pressão do vasilhame para uma pressão intermediária; o de 2° estágio completa essa redução até os níveis necessários ao funcionamento dos aparelhos. Nas baterias residenciais com P-45 e P-90 costumam-se usar reguladores de estágio único, que fazem a redução direta da pressão no interior dos vasilhames para a dos aparelhos de queima.    
EQUIPAMENTOS COMPLEMENTAR
Para ser instalado, o botijão de gás precisa de equipamentos complementares, necessários a sua utilização.
MANGUEIRA- Tem a função de levar o gás do botijão ou da instalação embutida na parede até o fogão.
REGULADOR DE PRESSÃO- Serve para reduzir a pressão com que o gás sai do botijão até aquela necessária a alimentação dos queimadores.
REGISTRO- Dispositivo que bloqueia o fluxo de gás do botijão para o fogão. Deve permanecer fechado sempre que não estiver sendo utilizado.
ABRAÇADEIRAS- Pequenos anéis empregados para ajustar e fixar a mangueira ao fogão e ao regulador de pressão.
CONE-BORBOLETA- Abre a válvula do botijão e deixa passar o gás para o regulador.
VÁLVULA DE PASSAGEM- Permite a saída do gás mas fecha sempre que o cone-borboleta for desconectado.
RISCOS
VÁLVULA E MECANISMO DE SEGURANÇA- Nos P-45 e P-90 a válvula é de fechamento manual e o mecanismo de segurança vem acoplado a válvula. Libera o gás para o ambiente quando há aumento muito grande da pressão no interior do vasilhame, o que ocorre se a temperatura ambiente supera 78ºC. 
VÁLVULA E MECANISMO DE SEGURANÇA DO P-13.
BOILING LIQUID-EXPANDING VAPOR EXPLOSION (BLEVE) - EXPLOSÃO DE VAPORES EXPANDIDOS DE LÍQUIDOS EM EBULIÇÃO:
É a explosão ( liberação súbita de pressão ) de vapor em expansão de um líquido com temperatura superior a seu ponto de ebulição através da passagem de líquido para vapor. Neste processo de expansão, é gerada a energia que agride a estrutura do recipiente, projetando os fragmentos e ocasionando a rápida mistura do gás com o ar (que dá por resultado uma bola de fogo característica).
PROTEÇÃO CONTRA O BLEVE- Para proteger recipientes de explosões, deve-se resfriá-los com água, utilizando-se uma linha de proteção com jato d'água em forma de neblina, isolando o local de estranhos aos serviços de bombeiros e resfriando os recipientes de gases até que não seja mais necessário.
CUIDADOS COM OS RECIPIENTES- O maior número de ocorrências são com botijões de 13 kg de GLP, mais comuns nas residências e as causas mais prováveis de vazamentos, com e sem fogo, são: mangueira furada, diafragma da válvula furada, rosca da válvula mal fechada, plugue-fusível fundido e corrosão do botijão.
CUIDADOS DIVERSOS- O controle de vazamento sem fogo deve ser feito através da dispersão do gás, evitando o contato com pessoas e fontes de ignição e eliminando o vazamento (fechando o registro da válvula, usando o estanca-gás, etc).
O controle de vazamento com fogo deve ser feito através da diminuição da quantidade de calor produzido pelo fogo através de aplicação de nuvem de água.
Deve-se tomar precaução para evitar a conversão de um fogo em botijão para uma explosão provocada por gases acumulados após a extinção das chamas sem sanar o vazamento.
5 - CONTROLE DE EMERGÊNCIAS
5.1- MEIOS A SEREM UTILIZADOS
a. Viatura AB ou ABS com equipamentos e guarnições completas.
A viatura deve possuir no mínima:
- Mangotinho;
- Estancador de Gás ( Estangás );
- jogo de Chaves de Fenda;
- Cabos (sisal e multi-uso);
- Aparelhos de Comunicações (Hts)
- Anéis de vedação (ouringue) reserva para botijões;
- Lanternas anti-explosão;
- A guarnição deve obrigatoriamente utilizar EPI, sendo o EPR opcional, a critério do Cmt das Operações no local.
DESLOCAMENTO PARA INCÊNDIO EM GLP
Procedimentos normais, ressaltando que o Cmt da Guarnição deve inquirir o COBOM sabre o maior número possível de informações sobre a ocorrência e o local.
5.2- PRECAUÇÕES AO CHEGAR NO LOCAL
a- ISOLAR a área de Risco- Com exceção das pessoas autorizadas pelo Cmt das Operações no local, afaste as pessoas para evitar acidentes e não atrapalhar os serviços de bombeiros.
b- COLETAR o maior número de informações possíveis relativas a ocorrência de todas as fontes disponíveis e acionar apoio necessário.
Questionar o local exato da ocorrência, aspecto da edificação, fontes de ignição (eletricidade), quantidade e tipo de vítimas, descrição do material do local, vias de acesso, riscos iminentes e outras dúvidas que possam surgir.
Traçar um plano de ação levando em consideração os meios disponíveis e as condições do local, emitir decisões e ordens claras e precisas.
c- MANTER a guarnição com o vento as costas em local aberto para aproximação de um fogo ou vazamento de GLP. Se o local for confinado, faça ventilação forçada ou sature o ambiente com agentes extintores (C02, PQS ou água em forma de neblina).
d- ELIMINAR todas as fontes de ignição e gás externas e simultaneamente manter todas as pessoas fora da área da nuvem de GLP iniciando esse procedimento logo que chegar ao local.
e- ENTRAR no local adotando procedimentos padrão de atendimento, apenas ressaltando que se a Chave Geral for do lado de fora da área gasada, deve ser desligada, mas se for do lado de dentro, não deve ser desligada para evitar faíscas; usar linha de proteção ao adentrar no local. Em locais confinados cuidado com explosões ambientais, que podem ser evitadas ventilando o local ( utilizar o ventilador/exaustor das viaturas introduzindo sua manga no ambiente, nunca usar eletrodomésticos) ou saturando o ambiente com um agente extintor (C02, PQS ou água em forma de neblina).
f- EXPLORAR com cuidado as partes baixas do local (chão, porão) pois o gás tende a acumular-se nessas regiões; a vítima provavelmente estará intoxicada (eventualmente queimada) o que prioriza a remoção para local seguro e ventilado antes de qualquer outro procedimento de resgate
5.3- CONTROLE DE VAZAMENTO DE GLP COM FOGO
g- CORTAR a fonte do gás (fechar o registro) dos recipientes e depois realizar a extinção.

                              
Os extintores de C02 ou PQS são um meio eficaz para controlar pequenos incêndios. Dirija o agente extintor a base do fogo.
CONTROLE DO FOGO NOS DIVERSOS TIPOS DE VAZAMENTO
-LOCALIZAR VAZAMENTOS
VAZAMENTO NA MANGUEIRA
Cortar a alimentação do logo fechando o registro; se não puder ser fechado, extinguir o fogo e rapidamente desconectar o cone- borboleta da válvula do botijão.
VAZAMENTO NO REGISTRO
Colocar o estágio na posição FECHADO; se não puder ser feito, apague o fogo e remova o registro do botijão.
VAZAMENTO NA VÁLVULA CONECTORA OU DE SEGURANÇA
Extinguir as chamas e colocar o estangás; se não puder fazer isso, não extinguir a chama e resfriar as laterais até consumir todo o combustível.
VAZAMENTO NAS SOLDAS (COSTURAS)
Extinguir o fogo e levar o botijão para local ventilado e aberto; se não puder fazer isso, não extinguir a chama, resfriar as laterais até consumir todo o combustível.
VAZAMENTO NAS CONEXÕES
Fechar os registros individuais dos cilindros conectados na rede.
VAZAMENTO EM GÁS ENCANADO
Isolar e evacuar o local, localizar o registro de rua e fechá-lo e acionar a CONGÁS.
h- RESFRIAR as paredes dos recipientes de GLP que estiverem expostos ao calor radiante, suas paredes devem ser resfriadas com água em forma de neblina, visando evitar aumento de pressão interna e conseqüente explosão.
MANTER distância das extremidades dos cilindros. Aplique água em forma de neblina em toda superfície exposta ao calor. Aproxime-se pelas laterais dos cilindros e proteja também do calor irradiado os cilindros próximos.
Se houver ruptura da válvula de alívio o gás liberado pode incendiar-se. Aplique água sobre o recipiente, mas não apague as chamas, pois senão poderá ocorrer acúmulo de gases e posterior explosão.
5.4- VAZAMENTO DE GLP APÓS EXTINÇÃO DO FOGO
FECHAR as válvulas e registros para cortar o fluxo de gás. Nos cases em que não for possível fechar os registros, estrangule a tubulação (desde que seja de pequeno diâmetro ou de cobre).
i- PROCEDER continuamente a Proteção de Salvados, verificando se não sobraram para trás faces de incêndio escondidos no forro, atrás de móveis, etc; e nem vazamentos de GLP.
j- REMOVER todo o material que não for atingido, principalmente recipientes inflamáveis para local seguro. Os cilindros devem ser mantidos em posição vertical o tempo todo.
l- RETIRAR todas as pessoas do local e amplie a área de isolamento se perceber o aumento de pressão interna do cilindro( aumenta o ruído da válvula de alívio ou aumenta o volume do fogo ).              
m- DISPERSAR o gás na atmosfera se não puder fechar o fluxo de gás, de modo que não atinja a concentração dentro da faixa de explosividade.
CUIDADOS ESPECIAIS
NUNCA INSTALE UM BOTIJÃO COM A MANGUEIRA PASSANDO POR DETRÁS DO FOGÃO E NEM DEITE O BOTIJÃO.
NUNCA AGRIDA A INTEGRIDADE FÍSICA DO CILINDRO
Não mexa e nem deixe ninguém mexer de forma abrupta com os cilindros, bater no casco, forçar os registros com barras ou instrumentos inadequados ou mesmo jogar objetos podem causar uma explosão 
TESTE DE VAZAMENTO
Para verificar se há algum vazamento após a extinção do fogo, passe uma esponja com água e sabão sobre a conexão do cone- borboleta com a válvula. Se ainda houver vazamento, surgirão bolhas. Orientar ao usuário que o sabão só serve para verificar vazamentos e não para vedá-lo.
Caso tenha sido utilizado o Estangás, esgotar o cilindro em local seguro, aberto e ventilado, nunca em bueiros ou locais baixos.
Em case de dúvida sabre o material, acionar o fabricante ou fornecedor.
5.6- CONFERÊNCIA FINAL DO EFETIVO E DO MATERIAL
Concluídos os serviços de bombeiros no local, os bombeiros devem conferir o material e o Cmt conferir o efetivo, notificando eventuais novidades.
6- BIBLIOGRAFIA
Manual do Curso de Operações Contra Incêndios- Texas A&M System
GLP- Noções e Recomendações de Uso, Instalação e Segurança- Ultragás
Coletânea de NBRS.

fonte: bombeirosdeemergencia

domingo, 22 de julho de 2012

O que é o Código Q

O Código Q é uma combinação de tres letras começando com a letra Q e que são muito utilizadas em radiocomunicação e radioamadorismo. Inicialmente foram adotadas para transmissão em código Morse como forma de acelerar as transmissões de informações de um para outro local. Além de facilitar as comunicações, o Código Q agiliza a transmissão e identifica os operadores experientes, dando uma maior confiabilidade nos dados transmitidos.
Em geral, os serviços de comunicação utilizam as séries de QRA a QUZ.
As séries de QAA a QNZ são reservadas para o serviço aeronáutico.
As séries de QOA a QQZ são reservadas ao serviço marítimo.
As combinações mais utilizadas, são as seguintes:
 

Código Significado
QAP Na escuta, ouvindo, prossiga...
QRA Como se chama a sua estação   (prefixo e nome)
QRB A que distância aproximada está de minha estação
QRC Quem se encarrega de pagar as contas ou taxas de sua estação
QRD Onde você vai... e de onde vem
QRE Qual a hora estimada de chegada
QRF Regresse a...
QRG Qual é a freqüência utilizada
QRH Minha freqüência varia
QRI Qual é a tonalidade de minha emissão
QRJ Quantas conferências (ligações) radiotelefônicas tens para despachar
QRK Qual a clareza dos meus sinais
1 - Péssima
2 - Ruim
3 - Média
4 - Boa
5 - Ótima
QRL Estou ocupado
QRM Você sofre interferência
QRN As condições atmosféricas estão perturbando (Estática)
1 - Não existe
2 - Ligeiramente
3 – Moderadamente
4 - Consideravelmente
5 - Extremamente
QRO Aumentar a potência de transmissão
QRP Diminuir a potência de transmissão
QRQ Devo transmitir mais depressa
QRR Você está preparado para o funcionamento automático
QRS Devo transmitir mais devagar
QRT Devo cessar a transmissão
QRU Tem algo para mim
QRV Você está preparado
QRW Devo avisar a... que você o chama na freqüência de...
QRX Quando me chamar novamente
QRY Qual a minha ordem de vez
QRZ Quem me chama
QSA Qual a intensidade de meus sinais 1 - Apenas perceptível
2 - Fraca
3 - Bastante boa
4 - Boa
5 - Muito boa
QSB A intensidade de meus sinais varia
QSC Seu barco é de carga
QSD É defeituosa minha manipulação
QSE Qual o local estimado da deriva da embarcação o ou dispositivo de salvamento
QSF Você efetuou o salvamento
QSG Devo transmitir... telegramas de uma vez
QSH Você pode regular (ajustar) usando o equipamento radio goniométrico
QSI Não há possibilidade de interromper sua transmissão (só resposta).
QSJ Quanto devo pagar
QSK Pode escutar-me entre seus sinais   Caso afirmativo, pode interromper-me.
QSL Pode acusar recebimento   (entendido)
QSM Devo repetir a mensagem anterior
QSN Você me ouviu (indicativo de chamada) em ...kHz (ou MHz)
QSO Comunicar-se diretamente com ...
QSP Queres retransmitir gratuitamente a ... Fazer uma ponte entre duas estações
QSQ Tem médico a bordo  ou Fulano está a bordo
QSR Tenho que repetir a chamada na freqüência de chamada
QSS Que freqüência de trabalho você utiliza
QSU Devo transmitir ou responder nesta freqüência
QSV Devo transmitir uma seqüência "V" nesta freqüência
QSW Queres transmitir nesta freqüência
QSX Queres escutar a ... (indicativo de chamada) em kHz (ou MHz)
QSY Tenho que passar a transmitir em outra freqüência
QSZ Tenho que transmitir cada palavra ou grupo várias vezes
QTA Devo anular a mensagem número...
QTB Você está de acordo conforme minha contagem de palavras
QTC Quantas mensagens tens por transmitir
QTD O que recolheu o barco de salvamento ou a aeronave de salvamento 1 - número de sobreviventes
2 - restos de naufrágio
3 - número de cadáveres
QTE Qual é a minha marcação verdadeira (coordenadas geográficas) com relação a você
QTF Quer indicar-me a situação de minha estação com relação as marcações tomadas pelas estações radiogoniométricas que você controla
QTG Quer transmitir 2 traços de 10 segundos cada um seguido de seu indicativo de chamada
QTH Qual a sua posição em latitude e longitude (endereço)
QTI Qual é o seu rumo VERDADEIRO com correção do declínio magnético
QTJ Qual é a sua velocidade   (velocidade do navio ou aeronave, com relação à água ou ar)
QTK Qual é a velocidade de sua embarcação ou aeronave com relação à superfície da terra
QTL Qual é o seu rumo VERDADEIRO
QTM Qual é o seu rumo magnético
QTN A que horas saiu de... (lugar)
QTO Já saiu da Baía ou Porto, (ou já decolou)
QTP Vai entrar na Baía ou Porto (ou pousar)
QTQ Pode comunicar-se com minha estação por meio de Código Internacional de sinais
QTR Qual a hora certa
QTS Quer transmitir seu indicativo de chamada durante .... minutos agora ou às .... horas, em kHz ou MHz a fim de que sua frequência possa ser medida
QTT O sinal de identificação que segue se sobrepõe a outra emissão
QTU Qual é o horário de funcionamento de sua estação
QTV Devo escutar você na freqüência de ... kHz ou MHz de... às ... horas
QTW Como se encontram os sobreviventes
QTX Quer manter sua estação aberta para nova comunicação comigo, até que o avise ou até às ... hs
QTY Você se dirige ao local de sinistro  Caso afirmativo, quando espera chegar
QTZ Você continua a busca
QUA Tem notícias de ... (indicativo de chamada)
QUB Pode dar-me, na ordem que se segue, informações sobre: visibilidade, altura das nuvens, direção e velocidade do vento de superfície em ...(lugar de observação)
QUC Qual é o número (ou outra indicação) de minha última mensagem ou de (indicativo de chamada) que recebeu
QUD Recebeu o sinal de urgência transmitido por...(indicativo de chamada da estação móvel)
QUE Pode fazer uso da telefonia usando ... (idioma) por meio de um intérprete caso necessário  Se assim for, qual freqüência
QUF Recebeu o sinal de perigo transmitido por ...(indicativo de chamada da estação móvel)
QUG Ser forçado a pousar, (amerissar -- aterrissar -- atracar)
QUH Quer dar-me a pressão barométrica atual ao nível do mar
QUI Suas luzes de navegação estão acesas
QUJ Quer indicar a proa verdadeira (rumo) que devo seguir para dirigir-me em sua direção (ou na direção de ...) sem deriva
QUK Pode me informar sobre as condições do mar em... (lugar ou coordenadas) ’
QUM O tráfego de perigo terminou   (retomar o tráfego).
QUN Solicito às embarcações que se encontram em minhas proximidades imediatas (ou nas proximidades de latitude ... e longitude...), que indiquem sua posição, rumo VERDADEIRO e velocidade.
QUO Devo efetuar busca de ...
1 - Aeronave
2 - Navio
3 - Barco salva-vidas,
nas proximidades da latitude... longitude... (ou de acordo com
qualquer outra indicação)
QUP Quer indicar-me sua posição por meio de...
1 - Refletores
2 - Rastro de fumaça
3 - Sinais pirotécnicos
QUQ Devo orientar meu refletor quase verticalmente para uma nuvem, piscando se possível, e, caso ouça ou aviste um aeronave, dirigir meu facho contra o vento e sobre a água (ou solo) para facilitar seu pouso (ou atracagem)
QUR Os sobreviventes...
1 - Receberam salva-vidas
2 - Foram recolhidos por embarcação de salvamento
3 - Foram encontrados pela unidade de salvamento de terra
QUS Avistou os sobreviventes ou os destroços  Em caso afirmativo, em que posição
QUT O local do acidente já foi assinalado
QUU Quer que dirija o navio ou aeronave para minha posição
QUW Você está na zona de exploração indicada como... (símbolo ou local zona - latitude e longitude)
QUY Existe a sinalização da posição da embarcação ou dispositivo de salvamento

quinta-feira, 19 de julho de 2012

OS DEZ MANDAMENTOS DO SOCORRISTA



1. Mantenha a calma.

2. Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando socorro:
· PRIMEIRO EU (o socorrista)
· DEPOIS MINHA EQUIPE (Incluindo os transeuntes)
· E POR ÚLTIMO A VÍTIMA
Isto parece ser contraditório a primeira vista, mas tem o intuito básico de não gerar novas vítimas.

3. Ao prestar socorro, é fundamental ligar ao atendimento pré-hospital de imediato ao chegar no local do acidente. Podemos por exemplo discar 3 números: 193 (Bombeiros) ou 192 (SAMU).

4. Sempre verifique se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir no acidente.

5. Mantenha sempre o bom senso.

6. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos.

7. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudarão e se sentirão mais úteis.

8. Evite manobras intempestivas (realizadas de forma imprudente, com pressa)

9. Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maior risco de vida como, por exemplo, vítimas em parada cárdio-respiratória ou que estejam sangrando muito.
 
10. Seja socorrista e não herói (lembre-se do 2o mandamento).

Fonte: bombeirosemergencia